"Não me procures ali./ Onde
os vivos visitam / Os chamados mortos. (...) Pedra, semente, sal / Passos da
vida. Procura-me ali. / Viva.”
Hoje, nos 11 anos da morte da
poeta Hilda Hilst, quero lembrá-la assim, viva. Lembrá-la significa ler a sua
obra, que aí está, cada vez mais prestigiada, na contramão de suas costumeiras
queixas de que não tinha leitores.
Como se sabe, o tema da morte é
recorrente em sua obra (“um poeta não sabe montar a morte ainda que seja a
minha”). Alimentada de sol, HH cantava a morte, mas a temia (confessava).
Cantava para dela fugir, sem se familiarizar com seu galope.
Vou seguir lendo sua
poesia, a melhor maneira de homenageá-la.
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