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foto: fátima roque |
Instalação composta por centenas de fotos de Luzia Maninha celebra os 22
anos da Livraria Alpharrabio:
Trouxeste a chave? Os Alphas no Alpha - Ano 22
Uma instalação composta por centenas de chaveiros com fotos que retratam
pessoas e acontecimentos no Alpharrabio ao longo dos 22 anos de sua
existência, marca a festa de aniversário da Livraria. Luzia Maninha Teles
Veras, socióloga de formação e uma das gestoras culturais da casa de
cultura andreense, vem registrando em imagens todas as atividades da
livraria desde sua inauguração, em 21 de fevereiro de 1992.
Do seu impressionante acervo de milhares de fotos, a princípio analógicas e,
a partir de um determinado período, digitais, foram selecionadas cerca de
500 imagens para a instalação, que dão bem uma ideia da atmosfera cultural e diversidade
das atividades, que vão do debate de ideias a apresentações musicais,
passando por lançamentos de livros, exposições de arte, espetáculos teatrais,
cursos, workshops, oficinas e uma infinidade de encontros informais entre
pessoas que ali vão procurar interlocutores. Gente daqui, gente dali, gente
de mais além que se exprimiu através da arte e da sua humanidade e hoje
constitui uma história singular.
Ao final da comemoração, cada um dos presentes, poderá procurar o
chaveiro com a "sua imagem"
e a de "sua apresentação" e levá-lo como lembrança.
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making of: luzia maninha, zhô e Eliane em ação |
O muro externo da livraria foi inteiramente recoberto com
"lambe-lambes" dessas mesmas fotos, formando um painel de rara beleza.
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imagens acarinhadas |
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à maneira de oferenda |
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e de nomes e de caras foi se fazendo a história
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A calçada em frente ao número 151 da rua Dr. Eduardo Monteiro, também
recebeu intervenções alusivas à proposta da instalação artística.
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making of: suca em concentração
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Suca em ação
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pixadoras à luz do dia
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Eis o convite para a festa dos 22 (Sábado, 22.2 às 11h):
Venha comemorar nossos 22 anos, continuamos como sempre nos propusemos ser:
um lugar de encontro, de trocas, de debate de ideias e inserção comunitária.
Uma trincheira, ainda que um tanto quanto brancaleônica, de resistência à
mesmice, à massificação, a tudo quanto é mega e sabe a isopor, à ditadura do
gosto acéfalo e obediente, aos ditames cruéis da lógica do mercado e da
economia predadora. Seguiremos na contramão. Nanicos, quase invisíveis, mas
íntegros, acreditando na possibilidade de reunir “material para uma sociedade”
(Nietzsche citado por T.J.Clark), através de ações que visem a qualificação do
debate (literário, artístico, cultural), da cultura política e da política da
cultura. Vamos comemorar?