Voltei (ou tento) voltar aos caminhos virtuais. Com o Poeta,
diria que ficaram velhas todas as notícias.
Li muito (ou ainda mais) no tempo que havia sido reservado ao ócio, mas não foi. Escrevi freneticamente também. Coloquei um ponto final no novo livrinho, Solidões da Memória.
Cada vez mais estou convencida de que a poesia é imprescindível à sobrevivência (ao menos da minha).
Marco meu retorno ao espaço virtual, com um poeminha:
Li muito (ou ainda mais) no tempo que havia sido reservado ao ócio, mas não foi. Escrevi freneticamente também. Coloquei um ponto final no novo livrinho, Solidões da Memória.
Cada vez mais estou convencida de que a poesia é imprescindível à sobrevivência (ao menos da minha).
Marco meu retorno ao espaço virtual, com um poeminha:
Poética (*)
"Atravessar as coisas / para melhor absorver-lhes / a duração e o gosto."
Donizete Galvão
"Atravessar as coisas / para melhor absorver-lhes / a duração e o gosto."
Donizete Galvão
desprezar
a macieza da superfície
a enganosa lisura
a macieza da superfície
a enganosa lisura
observar
as imperfeições
as fendas invisíveis
as imperfeições
as fendas invisíveis
empreender a tarefa
: escavar
a coisa, a pedra, a letra
até que a solidez do corpo
e o equilíbrio do poema
se revelem
: escavar
a coisa, a pedra, a letra
até que a solidez do corpo
e o equilíbrio do poema
se revelem
(*) poema de dtv integrante da coletânea "Outras
Ruminações", Dobra Editorial, SP, finalzinho de 2014, livro em homenagem
ao poeta Donizete Galvão, no qual seus poemas são "relidos" por cerca
de 70 poetas.
Que 2015 nos traga um pouco mais de leveza do que prenuncia
este seu início. Saudações fraternas a todos
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