A partir de hoje
passarei a postar aqui algumas notícias e impressões de leitura sobre o meu
mais recente livro, solidões da memória, publicadas desde o lançamento, em
dezembro de 2015. A primeira delas, matéria assinada pelo jornalista Vinicius
Castelli, sob o título “Poemas para sentir e viver”, publicada por ocasião do
lançamento do livro, 19.12.2015, no Diário do Grande ABC, versão impressa e
virtual (clic no título): Poemas para sentir e viver
"Memórias de parte de uma vida, algumas próprias,
outras delas, pitadas de lembranças alheias, mas todas com algo em comum: a
Ilha da Madeira, em Portugal. Muitos cheiros, sabores e sentimentos diversos
podem ser vivenciados na experiência que a escritora de Santo André Dalila
Teles Veras oferece agora ao público em seu novo livro, Solidões da Memória
(Alpharrabio Edições/Dobra Editorial, 94 páginas, R$ 30, em média).
O lançamento da obra é hoje, na Livraria
Alpharrabio, em Santo André, a partir das 11h e com entrada gratuita. O livro
também pode ser comprado pelo site da Dobra Editorial ou ser solicitado
pelo e-mail virtual@alpharrabio.com.br.
Nascida na Ilha da Madeira, a autora – que em sua conta tem mais de 20 livros lançados – chegou ao Brasil aos 11 anos e há 43 vive em Santo André.
Nascida na Ilha da Madeira, a autora – que em sua conta tem mais de 20 livros lançados – chegou ao Brasil aos 11 anos e há 43 vive em Santo André.
Em Solidões da Memória, ela apresenta sua terra
natal, personagens, paisagens e faz o leitor vivenciar situações, imaginar e
sentir o vento no rosto por meio de vários poemas. “Essas memórias, digamos,
foram sendo reavivadas nas viagens de regresso e (re)visitas que fiz à terra
natal, a última delas em 2014”, explica. Nessas idas à Ilha, Dalila teve
consigo um caderninho para as anotações das coisas todas que foram surgindo.
Ela conta que o ‘mergulho’ no passado nem sempre foi
fácil, porém, desafiador ao que se refere ao processo criativo. “Tive muito
receio e o natural cuidado para que não soasse piegas”, diz. Na obra, ela sai
de cena, empresta suas memórias às páginas e opta pela escrita em terceira
pessoa.
Entre as diversas sensações, algumas possuem gosto
de saudade e deixam claro a importância de a memória seguir viva, caso de
Nomear é Jamais Apagar, que diz ‘...na rua dos tanoeiros leio homenagem oculta
ao anônimo artífice de barris. meu avô que ali trabalhou e, morto não foi
apagado, vive à vista dos passantes branco sobre negro a lembrar’.
“Acredito que se não tivesse retornado e
reencontrado com todas essas coisas que me fizeram lembrar, ela permaneceria em
algum escaninho misterioso do cérebro, à espera de ser detonada. A partir desse
‘repasse’ ela torna-se coletiva, assim como o poema que, após publicado, também
não nos pertence mais.”
Nesse
mesmo dia, 19.12.2015, publiquei na minha TL do Facebook as minhas “impressões”
sobre a fraterna manhã vivenciada na Alpharrabio Livraria, quando autografei o
livrinho para um punhado de amigos que aceitaram o convite para o encontro:
Mas... fiat lux! Milagres sempre acontecem na minha vida e muitas das centenas de amigos que cultivei ao longo da vida resolvem trocar o Shopping pela livraria e fazem do que era apreensão alegria, muita alegria. Mas o Alpharrabio não é uma simples livraria, é O LUGAR, com significados, com uma história de 24 anos (a completar no próximo mês de fevereiro). As pessoas não vão ali apenas porque há o lançamento de um livro. Vão ali para o encontro (todos, afinal, se conhecem) para a conversa e para reafirmarem o sentimento de "pertença". A todos os que vieram prestigiar o lançamento de "solidões da memória" nesta linda manhã de quase verão (que durou o dia inteiro) o meu agradecimento sincero. Bem hajam! (dtv)
Foi bonita a festa, pá! Mas... devo confessar, sessão de
autógrafos é para mim um momento de angústia. Tenho pesadelos na véspera
acreditando que não aparecerá ninguém... Gosto mesmo é do processo da escrita,
pensar o livro, elaborar os poemas, escrever e reescrever (sim, reescrevo
compulsivamente e só publico para me livrar do livro). Depois de publicado, um
sentimento de esvaziamento, de tarefa cumprida... de que aquilo ali, o livro,
não me pertence mais.
Não foi diferente desta vez. Vésperas de Natal, todos
nos Shoppings, preocupados com as férias entrantes... Angústia.
Mas... fiat lux! Milagres sempre acontecem na minha vida e muitas das centenas de amigos que cultivei ao longo da vida resolvem trocar o Shopping pela livraria e fazem do que era apreensão alegria, muita alegria. Mas o Alpharrabio não é uma simples livraria, é O LUGAR, com significados, com uma história de 24 anos (a completar no próximo mês de fevereiro). As pessoas não vão ali apenas porque há o lançamento de um livro. Vão ali para o encontro (todos, afinal, se conhecem) para a conversa e para reafirmarem o sentimento de "pertença". A todos os que vieram prestigiar o lançamento de "solidões da memória" nesta linda manhã de quase verão (que durou o dia inteiro) o meu agradecimento sincero. Bem hajam! (dtv)
Angustias naturais, mas que ao mesmo tempo demonstra tanta mistura de sentimentos.
ResponderExcluirQuando se colocou nessa posição, de receber os amigos, conhecidos e admiradores para o lançamento, já deve ter passado um pouco do seu amor a escrita, para todos que se fizeram presente.
Gostei da forma que descreve seus momentos, demonstra uma forma muito simples, cautelosa e bonita de se ler. Faz imaginar tudo que passou durante toda construção de sua obra. Um abraço!
Muitíssimo grata, por sua "visita", leitura e apreciação. Fique com o meu abraço grato e fraterno
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