quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Jornal de viagem - V

Entramos no Reino da Noruega (Norge, "caminho do norte") e a viagem, a partir de agora, é paisagem 


Vejamos: linha da costa: 1700 km; 150.000 Ilhas distribuídas em 19 condados, apenas 3% do território é cultivado (ainda assim fertilizante aqui é proibido), o restante é água, floresta, montanha, glaciares. A paisagem que se vê neste mês de julho (que vai de 3 semanas antes de 22 de junho e 3 semanas depois de 22 julho), com seus dias azuis-ensolarados e suas noites brancas,  não pode mais ser vista no restante do ano, pois a névoa, a neve e a noite longa tudo cobrem. No lugar nas noites brancas de pouco mais de dois meses, a paisagem branca e cinzenta nas noites que não se fazem dia.

Da janela do meu ônibus, a paisagem e suas peculiaridades:






os lagos, os magníficos fiordes (há milhares, 2 deles são Patrimônio da Humanidade)


as casas de madeira vermelha (tradição de quando eram pintadas com extração de vegetais e mistura de cobre) e seus telhados de erva



 
as montanhas próximas ao mar, com seus filetes de gelo a derreter


o verde das florestas salpicado de prata (os troncos das bétulas)
 
 
 
os trailers e acampamentos, as marinas repletas de barcos








e os "trolls", seres fantásticos que, ao lado dos gnomos, habitam esses bosques há 12.000 anos (depois falaremos deles).








Ver e calar... Aqui, o homem não ousou interferir, rendeu-se e deixou a Natureza agir, século após século. Quando o fez, quase nada transformou, apenas abriu sua cortina para o mundo compartilhar e outros povos poderem compartilhar do privilégio de viver permanentemente dentro de um cartão postal. (dtv)



Um comentário: